Como as fintechs estão mudando um mercado liderado por grandes corporações

Jl 2018 Blogpost04 08 08 - JL Contabilidade

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Uma empresa financeira sem o emaranhado burocrático dos bancos tradicionais, com serviços mais ágeis, próxima às necessidades do modelo de startups e pequenas empresas: bem-vindo ao mundo das Fintechs.

As fintechs, que vêm do termo em inglês correspondente a finance and technology, utilizam-se de dispositivos, informações em nuvem e internet móvel como as principais plataformas de conexão com os clientes.

Como funcionam as Fintechs?

Despretensiosamente ou não, esse modelo de gestão tem fatiado uma parcela de mercado, ganhando espaço no setor financeiro. Como principais armas comerciais, as fintechs apresentam alto nível tecnológico, facilidade de empréstimos, transparência e prático relacionamento com os clientes.

Um bom exemplo são os canais para acordos, projetados para atender às necessidades do seu público de forma mais ágil.

As fintechs atuam como bancos ou financeiras, mesmo longe de fazerem parte do hall de gigantes desse império. Ou seja, são pequenas empresas trabalhando para, também, pequenas empresas.

O Brasil comprou esta ideia?

No contexto brasileiro, as fintechs tiveram o grande pulo do gato, no sentido de aproveitar as oportunidades latentes.

Por exemplo, parte dos clientes que precisavam de empréstimos passava pelos seguintes dilemas: ou apelava para bancos, com alto nível tecnológico, mas com experiências de usuário não muito boas, ou para as financeiras, que não apresentavam capacidade de investimentos em tecnologia.

E aí foi onde essas empresas apostaram.

O Brasil possui uma das maiores taxas de adesão às Fintechs no mundo e a esse fato justificam-se algumas razões. Além da crise financeira que ainda engatinha para o caminho de acabar no País, a renegociação de dívidas online e menores taxas de operações foram o estopim para essa adesão, que teve início em meados de 2016.

E, conforme resultado da Techfoliance, multinacional de notícias que analisa as fintechs, mais de 40% da população brasileira não tem conta bancária. Porém, entre os que têm, mais de70% já adotaram algum serviço de uma Fintech nos últimos três anos.

Disruptivas e consolidadas

Esse modelo de empresa já atrai olhares de investidores com a intenção de melhorar os serviços. Além de, é claro, gerar lucratividade e uma relação mais fluida com seus clientes.

Já consistentes, as Startups Financeiras chegaram a um ponto que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), reguladora do mercado de capitais brasileiros, bem como o Banco Central do Brasil, criaram comitês de estudos sobre o tema e desenvolvem normas que acompanham as inovações.

Para Mauricio Valim, CEO da Paggi, em entrevista ao portal IG, as fintechs não vão acabar com os bancos tradicionais, mas cumprem com legitimidade o papel de revolucionar esse mercado.

A JL Assessoria Contábil e Jurídica, sempre antenada às novidades do mercado, pode ajudá-lo a entender melhor as obrigações tributárias, trabalhistas, legais e sociais desse modelo de empresas.

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