A intenção foi muito boa, mas parece que o eSocial, como nós conhecemos, não deu muito certo e já está com seus dias contados. Segundo o secretário da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, o sistema atual deverá ser simplificado já nos próximos meses e um novo passará a valer logo mais, em janeiro de 2020.
Essa movimentação tem como base a criação de algo mais simples, que possa reunir apenas informações de trabalho e de previdência, deixando de exigir informações de outras origens, como vem acontecendo.
Desde o começo, a proposta era facilitar a vida dos empresários, os quais tinham que lidar com inúmeros documentos em papel. Porém, desde que começou a vigorar, o e-Social enfrenta críticas, sob a argumentação de que a plataforma acabou aumentando a burocracia do envio de informações, ao invés de ajudar.
Agora você deve estar se perguntando o que vai mudar, não é? Bom, o secretário de Trabalho, Bruno Dalcom, informou que intenção do governo é reduzir as informações exigidas no e-Social de 900 para cerca de 500. Apesar de ainda ser muito, elas caem quase pela metade.
Assim, dados como o Título de Eleitor, Cédula de Identidade, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e informações sobre segurança do trabalho, à exceção do registro de acidentes, não serão mais necessários. Entretanto, permanecerão os dados relacionados à folha de pagamento e férias, por exemplo.
De acordo com o Ministério da Economia, as reduções serão implementadas gradualmente, até a nova plataforma entrar em vigor. Mas até lá, as pequenas e médias empresas ficarão desobrigadas de acessar o e-Social, devendo aguardar a implantação do novo sistema.
Muita água ainda há de passar por baixo dessa ponte, mas não se preocupe, pois a JL está sempre preparada para assessorar sua empresa no que você precisar.
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