Do casamento entre a inovação e uma excelente base tecnológica nasceram as startups, empresas reconhecidas por darem à luz ideias disruptivas e revoluções no mercado. Porém, oferecer um produto ou serviço atraente é só um dos pilares de um negócio de sucesso: é preciso ter uma gestão eficiente de seu caixa para estabelecer condições de amadurecimento e longevidade. E é justamente aí que entra em ação uso de OKR’s (Objectives and Key Results).
O OKR ou Objectives and Key Results vêm como uma solução descomplicada para esse cenário, auxiliando as empresas nos resultados. No dia a dia essa metodologia de gestão funciona como uma estrutura interligada, com foco no alcance de metas.
“Diferentemente de modelos mais convencionais, o estabelecimento de metas parte de uma estrutura horizontalizada, ao invés de uma imposição hierárquica. Ou seja: cada setor da empresa estabelece seu modelo de operação e métricas de desempenho, visando contribuir com os objetivos gerais do negócio como um todo”, explica Joana Teixeira, diretora comercial e contadora na JL Assessoria. O que vai ao encontro da ligação mais livre e descontraída da administração das startups.
Nesse caso, quais fatores devem nortear os departamentos que lidam com a gestão financeira? Prioritariamente, é preciso que a contabilidade dessas startups trabalhe sua inteligência estratégica, de maneira que a gestão financeira do empreendimento conte com um planejamento que priorize análise e controle de custos.
“Esse tipo de empreendimento precisa que o idealizador tenha em mente todos os passos antes de começar. Isso significa ter uma visão clara sobre as obrigações burocráticas, seu plano de receita e custos tributários. Para isso, o entendimento técnico é muito importante na fase inicial”, explica José Maria Chapina, vice-presidente e coordenador geral do Conselho de Serviços da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Como fazer uso de OKR no seu negócio?
O primeiro passo é a definição dos objetivos prioritários. “No caso da gestão financeira, traçar metas relacionadas ao crescimento de receita ou redução de custos é um bom caminho”, explica Teixeira.
Nessa fase, é importante ter em mente as “regras de ouro” desse modelo, explicadas de forma clara pela diretora de Recursos Humanos do Google, Mônica Santos:
“As OKR’s devem ser bem objetivas e existe uma regra de ouro para criá-las:
- todos devem, obrigatoriamente, conter números.
- todos devem ser mutualmente acordados entre gestor e profissional.
- cada pessoa deve possuir, no máximo, 5 objetivos macro com 4 resultados-chave para cada objetivo macro.
- ao menos 60% dos objetivos devem ser definidos bottom up, ou seja, pelo próprio profissional que trabalhará neles.”
A partir de então, é necessário criar meios para engajar os colaboradores a alcançar os objetivos traçados. “É importante deixar claro que, mesmo com tarefas distintas, todos estão a remar no mesmo barco”, afirma Teixeira.
É fato que startups influenciam e trazem uma nova cultura corporativa. Em contrapartida, a gestão financeira é um obstáculo que essas empresas têm a enfrentar, independentemente da sua estrutura. A OKR cria essa oportunidade, alinhada a uma contabilidade estratégica.
“O acompanhamento de um advogado ou contador é imprescindível. Esses profissionais ajudam a startup a afirmar sua personalidade jurídica e a traçar o passo a passo para torná-la viável”, sinaliza Chapina.
“A contabilidade é um instrumento necessário para apoiar e dar vida a esses sonhos”, enfatiza José Maria.
A JL Assessoria prioriza a solução de problemas como esses, com atendimento personalizado, e propõe estratégias simples e inteligentes, sempre com respeito às leis e visando a sustentabilidade da sua empresa.
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