O fluxo de caixa faz o papel de órgão vital para a saúde financeira de uma empresa. E essa analogia não é meramente ilustrativa. Neste artigo, vamos explicar por que.
Ter conhecimento macro e micro do seu negócio é uma medida de segurança e que engloba estratégia para um fluxo de caixa viável. Resumindo, você precisa saber quanto dinheiro entra e sai da sua empresa, para que e por quê. E essas informações precisam estar sempre atualizadas.
Para facilitar nessa empreitada, sugerimos seis passos para ajudá-lo a traçar as estratégias específicas e necessárias. Acompanhe a seguir.
Índice
1- Conheça suas despesas: qual a real situação financeira?
Antes de qualquer coisa, mensure, anote e visualize as despesas que possui, incluindo custos fixos: funcionários, aluguel, impostos, contas de água, luz, telefone, etc.; e os variáveis: aqueles que dependem da produtividade, como comissões, matéria-prima dos produtos, manutenção de equipamentos, eventos, entre outros.
Com essas informações, saberá exatamente quanto dinheiro tem. Daí, então, considere os custos dentro do período que definir (como um mês, por exemplo) e faça a subtração do dinheiro que deve estar nesse mesmo tempo, considerando as vendas.
Lembre-se de levar em conta as demais receitas que possam existir, como investimentos.
2- Controle das contas a pagar e a receber
Com esse panorama sobre custos mensais, é possível passar para o próximo passo: contas a pagar e a receber.
Vamos por partes. No caso de contas a pagar, é necessário controlar as contas a pagar de mês a mês, se possível, fazendo comparativos para estudar o comportamento do seu caixa, em termos de sazonalidade.
Em contas a receber, o acompanhamento é similar e ao longo do mês.
Fique atento! Como as datas de contas a pagar e a receber dificilmente coincidem, a organização do seu fluxo de caixa depende do bom gerenciamento de ambos.
3- Evite atrasos e inadimplências!
Contas em atraso representam juros, multas e desorganização financeira. Portanto, registre tudo para evitar esquecer de algum pagamento.
E por falar em atrasos, crie procedimentos que evitem inadimplências. Cliente sem pagar representa prejuízo para sua empresa. Logo, desencadeia uma bola de neve.
Sendo assim, crie procedimentos quando seus clientes não pagarem suas dívidas, como valores poupados para emergências. E esteja aberto a renegociações com eles. Isso pode ajudar a amenizar a situação.
4- Faça conciliação bancária, quando necessária
A conciliação bancária nada mais é do que acompanhar e cruzar o saldo bancário com estimativas do financeiro, diariamente. O ideal é ter um sistema integrado com sua contabilidade.
Checar se o dinheiro das contas bancárias do seu negócio condiz com o que é registrado abrange bater os números de contas a pagar e a receber. Com essa medida, você encontra erros a tempo de corrigi-los.
5- Use a tecnologia ao seu favor
Com tantos controles financeiros, utilize os recursos tecnológicos para otimizar seus processos.
As calculadoras especiais, as planilhas de Excel ou os diversos softwares de planejamento disponíveis no mercado são ferramentas que facilitam o seu dia a dia.
Verifique qual sistema tem mais afinidade com sua realidade e insira em sua empresa.
6- Não misture pessoal com empresarial
Essa é uma regra de sobrevivência. O cuidado em montar um fluxo de caixa em que contas pessoais não se confundam com as empresariais é imprescindível.
Misturar o dinheiro da empresa é uma armadilha, pois desestabiliza seu planejamento financeiro e pode até levar à falência.
A maneira mais coerente é ter uma organização pessoal também, que, embora dependa do negócio, desenvolva-se em paralelo.
A palavra é controle!
Como você pode perceber, a palavra “controle” é uma constante neste artigo e não é à toa. Ela é aliada ao nosso assunto principal: fluxo de caixa e, consequentemente, saúde financeira e crescimento.
Com essa ciência ampla do negócio, e só a partir dela é que você terá um fluxo de caixa assertivo.
Contudo, a importância de ter o apoio de um bom contador para que essa tarefa seja feita é fundamental.
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